Anne era uma adolescente judia, que viveu no período da Segunda Guerra Mundial. No seu aniversário de 13 anos ela ganhou um caderno que decidiu usar como diário e foi nele que ela registrou todo o período em que ficaram escondidos no sótão de um armazém que pertencia a seu pai.

No dia 9 de julho de 1942, Anne narra em detalhes a ida dela e da sua família para o esconderijo secreto, o anexo, onde ficaram confinados por mais de 2 anos. Além de sua família, seu pai (Otto Frank), sua mãe (Edith Frank) e sua irmã (Margot Frank), também foram abrigados a família Van Daan. No anexo ainda havia espaço para receber mais um morador e no dia 17 de novembro de 1942 ela narra a chegada do último morador do anexo, o dentista Albert Dussel, com quem Anne teve que dividir o quarto. 

Ela conta em detalhes sobre o dia a dia no anexo: a alimentação que com o tempo vai se tornando  precária, os medos dos bombardeios, a dificuldade do relacionamento dela com a mãe, a falta de proximidade da irmã e fala sobre o amor por o pai, por quem Anne era mais apegada. Também narra as dificuldades da convivência com os outros moradores do anexo e principalmente o temor de serem descobertos pelos nazistas.

Em alguns momentos Anne descreve também sua tristeza por está presa sem contato com o mundo lá fora e sua preocupação com os judeus que não tinham onde se esconder. Muitas vezes ela se sentia sozinha, sem amigos para conversar, tendo apenas o seu diário como confidente. 

Esse é um livro que todo mundo deveria ler. Com relato forte, detalhado e sensível de tudo o que os judeus passaram durante a Segunda  Guerra. Anne era uma jovem cheia de sonhos, alegre, inteligente, que amava estudar e queria se tornar uma jornalista. Ela era forte e não perdia a esperança, mesmo em meio a tanto sofrimento e medo, que um dia a guerra ia acabar e ela iria voltar a ser livre e feliz. Infelizmente sabemos que o final dessa história não foi esse!